terça-feira, 2 de agosto de 2011

Ficou assim o release do folder ó

Foi assim: eu pensei memória e, algumas possibilidades metodológicas depois, chegamos à tradução. Memória como imaginação/ficção. Tradução como o enunciado que o meu corpo produz para dar conta das imagens que pretendo compartilhar. Tá. Então, o que se vê em cena é um jogo de traduções corpovocais de um imaginário particular – o meu. Ou: é encadeamento de memória corridinha. Outra forma de dizer: a partir de exercícios pré-estabelecidos, a criação foi se desenhando como uma tradução corpovocal de imagens produzidas a partir do repertório pessoal da intérprete. Outra: a dramaturgia elege algumas regras-norte e constrói uma apresentação que se desfaz e se refaz de maneira diferente a cada dia. Ou: Pogobol evoca uma memória perdida e recuperada de outra maneira. Informa sobre saltos físicos e temporais. E, como a memória, torna uma ausência presente. Tá. Ah, é improvisado e pode ter MacGyver.

Ficha técnica:
Atuação/Direção/Dramaturgia: Paula Lice
Colaboração/Direção: Gustavo Bitencourt
Colaboração/Preparação Corporal: Saulo Moreira
Iluminação: Márcio Nonato
Figurino e maquiagem: Rino Carvalho
Costureira: Lucimaureen Agra
Peruca: Agamenon de Abreu
Colaboradores pontuais do processo: Rodrigo Luna (videomaker) e Ronei Jorge/Luciano Simas (direção musical e trilha sonora) do video “Alice”.

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